Parece frustrada, portanto, a possibilidade de que os dois países cheguem a um acordo antes que acabe a cúpula do G20, na China, depois de não conseguir em reuniões anteriores em Moscou, Washington e Genebra.
Kerry já advertiu ontem que, embora tenha havido progressos consideráveis em importantes questões técnicas nas conversas com Lavrov, ainda ficaram faltando pelo menos duas questões complexas que podem vir a concordar com um cessar-fogo.
Embora nenhuma das duas partes queira confirmar quais são esses empecilhos, o Departamento de Estado americano disse recentemente que só apoiará um cessar-fogo nacional entre o Exército de Bashar al Assad e os rebeldes, e não outro a curto prazo em alguns pontos do país.
Obama foi cauteloso e "cético" ontem sobre a possibilidade de chegar a um acordo em Hangzhou, com a Rússia como aliada do regime de Bashar al Assad e Washington do lado das forças da oposição.
Assim, o presidente americano reconheceu em entrevista coletiva no domingo as "profundas diferenças com os russos tanto nas partes que apoiamos, como no processo necessário para levar a paz a Síria", que em cinco anos de conflito deixou 250 mil mortos e mais de 4 milhões de refugiados.
0 comentários:
Postar um comentário